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terça-feira, 8 de novembro de 2011

SP quer proibir o sacrifício de animais em cultos religiosos

A Folha de São Paulo desta terça-feira (08) trouxe como tema central no caderno Equilíbrio a questão que envolve o direito dos animais. A discussão gira em torno de um projeto de lei apresentado na Assembléia Legislativa de São Paulo que deseja proibir o sacrifício de animais em cultos religiosos.

Para o autor do projeto,o deputado Feliciano Filho (PV), a proposta deseja apenas fazer valer a Lei de Crimes Ambientais -- que criminaliza maus-tratos aos animais -- e a Constituição -- que garante que animais não sofram crueldade. Para o deputado o sacrifício em cultos religiosos se enquadra na lei uma vez que os animais sofrem por serem mortos sem anestesia.

Porém a Carta concomitantemente garante a liberdade de culto, sendo assim os sacrifícios não poderiam ser criminalizados. É justamente aí que surge o conflito e a Folha indaga “qual direito viria primeiro?”

É uma questão a se pensar. Proibir os sacrifícios iria, de fato, contra a liberdade religiosa? Há realmente caracterização de maus-tratos nesta prática? O direito dos animais deve prevalecer sobre a liberdade de culto?

O jornal ainda destaca que na região Sul há uma lei de 2003 autorizando o sacrifício de animais em religiões de matriz africana. Houve tentativa sem sucesso de derrubar a lei em 2005.

A Folha coloca que “em São Paulo, a discussão mal começou e não envolve só as religiões africanas”[ o projeto ainda levará tempo para ser votado].

E você, o que pensa sobre isso?

Dilma lança programas de melhorias para a Saúde

O governo federal lançou hoje (8/11) dois programas de investimentos na área da saúde. Ambos os projetos visam melhorar a gestão do setor. O primeiro, chamado Melhor em Casa, reforça a ação do SUS no atendimento domiciliar e complementa a política de atenção básica do sistema – prática importante para tornar a atuação da saúde mais efetiva.

Com o Melhor em Casa o governo espera reduzir a quantidade de atendimentos diretos nos hospitais transferindo para o atendimento domiciliar os cuidados com pacientes que não apresentam necessidade de internação. Com essa medida o atendimento na rede hospitalar poderá ser melhorado além de se tornar mais humanizado.

O segundo programa, S.O.S Emergência, objetiva melhorias na gestão e qualidade do atendimento nos prontos-socorros. Inicialmente 11 hospitais de grande porte receberão investimento anual de R$ 3,6 milhões para melhorar os atendimentos emergenciais. Até 2014 o objetivo é expandir a ação para os 40 maiores hospitais do país. Para o governo, atuar neste ponto é um grande desafio, mas precisa ser enfrentado.

O S.O.S Emergência tocará, especialmente, num dos pontos da área da saúde onde quem mais sente os pesares e benefícios é a própria população. Os projetos surgem em hora oportuna e, obviamente, são bem-vindos.

O SUS não goza de grande apreço por parte considerável de seus usuários justamente por deficiências em seus pontos mais básicos, por atuar exatamente nestes pontos os programas apresentam relevância significativa. Vale lembrar que o SUS tem vários reconhecimentos internacionais por conter ótimas propostas de práticas para a saúde pública.

As intenções de ambos os programas para o setor são boas, mas, será que chegarão de forma eficiente as vias de fato? Resta torcer que sim!