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sábado, 12 de novembro de 2011

Banco Central afrouxa tarifas de crédito para estimular economia após agravamento da crise

Com o objetivo de fortalecer a economia interna, após o agravamento da crise financeira na Europa e Estados Unidos, o Banco Central resolveu afrouxar boa parte das medidas tomadas no final do ano passado para controlar o crédito oferecido ao consumidor.

Ao contrário do desejado quando as medidas foram tomadas, o objetivo agora é estimular a economia. As decisões vêm após a redução dos juros e ambas apresentam a mesma finalidade.

Com as medidas, o Banco Central cancelou o aumento nos juros cobrados em empréstimos para a compra de veículos parcelada em até 60 meses, reduziu as taxas para crédito consignado e desistiu de aumentar para 20% o percentual mínimo de pagamento das faturas de cartão de crédito.

A redução nas taxas para a aquisição de veículos visa estimular o setor que vem sofrendo queda significativa nos últimos meses. As taxas para crédito consignado foram reduzidas apenas para financiamentos com prazo entre 36 a 60 meses, para períodos mais longos que estes as exigências foram aumentadas.

Em relação aos cartões de crédito, o percentual de pagamento mínimo foi mantido em 15% pois de acordo com o BC essa taxa “tem se mostrado suficiente para o controle” do pagamento da dívida com cartões. Havia previsão de elevação da taxa para 20% no começo de dezembro. Conforme informação dada pelo site do Estadão a Agência Estado noticiou que os bancos estavam preocupados com o aumento para 20%, fato que poderia gerar aumento da inadimplência em um período como o atual, de crise financeira.”

De acordo com notícia veiculada neste sábado, 12, pela Folha de SP, para economistas e especialistas, como o ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman, as manobras aplicadas resultarão em consumo estimulado e consequente impulso da economia. Mas as mudanças poderão levar algum tempo para surtir efeito.