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domingo, 4 de dezembro de 2011

Ministro Carlos Lupi pede demissão; governo considerou sua situação insustentável

Após reunião com a presidente Dilma Rousseff na tarde deste domingo, 4, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, pediu demissão do cargo.

Em nota publicada agora a noite no blog do ministério, Lupi atribuiu sua saída a “perseguição política e pessoal” que vem sofrendo da mídia e a condenação sem direito de defesa da Comissão de Ética da Presidência da República.

Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República - que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa - decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável.” Declarou o ministro em nota oficial.

Neste primeiro ano de governo Dilma, Carlos Lupi é o sétimo ministro a perder o cargo em uma onda de acusações noticiadas pela mídia que já derrubaram outros seis ministros.

A atual crise foi a que mais se desenrolou até que seu pivô fosse retirado do cargo. Teve início com publicação de denúncia pela revista “Veja”, no início de novembro, indicando que assessores cobravam propina de ONGs para manter os acordos com o ministério.

Em seguida, A “Folha de SP” noticiou que o ministro favoreceu ONGs ligadas ao PDT e que o ministério repassou verbas para uma ONG investigada pela Polícia Federal, mesmo já tendo conhecimento de possíveis irregularidades em convênios anteriores.

Mais uma vez, em 12 de novembro, a revista “Veja” acusou o ministro de utilizar um avião cedido pelo dono de uma ONG para viajar ao Maranhão. Lupi negou o fato, mas foi desmentido após publicação de fotos em que saía do avião. Para contornar o fato, o ministro culpou a memória ruim pelo erro.

Semana passada, a “Folha de SP”, publicou reportagem em que Carlos Lupi foi acusado de ter sido funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por mais de cinco anos e de, simultaneamente, ter ocupado o cargo de assessor parlamentar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A acumulação remunerada de cargos públicos é proibida por lei.

Esta última acusação, sinalizou para o governo que a situação do ministro havia se tornado insustentável. O fato de Lupi ter acumulado dois cargos públicos foi avaliada como uma situação desmoralizante para o governo, caso optasse pela sua permanência.

1 comentários:

Unknown disse...

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